Boletim da Unochapecó aponta aumento de 0,31% em relação a maio, com impacto dos alimentos in natura


O consumidor chapecoense passou a precisar de 1,75 salários-mínimos para adquirir o cesto básico em junho de 2025. É o que aponta o Boletim de Preços do Cesto Básico, divulgado pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó e pelo Observatório Pollen. A pesquisa foi realizada nos dias 4 e 5 de junho em 10 estabelecimentos comerciais de Chapecó e acompanha mensalmente os preços de 57 produtos e três serviços tarifados.

O levantamento indicou um aumento de 0,31% em comparação ao mês de maio, o que representa um acréscimo de R$8,25 no custo total dos itens básicos. O principal fator para essa elevação foram os alimentos in natura, que sofreram impacto direto das condições climáticas.

Entre os produtos com maiores altas estão o extrato de tomate e a batata-doce (ambos com 60,72%), tomate comum (37,97%), sabão em pó (29,39%), alho (27,54%) e alface (15,33%). Por outro lado, registraram queda os preços da couve (-16,92%), caldo de galinha (-14,97%), ovos (-14,02%) e carne de frango (-13,56%).

A análise por grupos de produtos mostra aumento de 5,01% nos itens in natura, queda de 1,83% nos semi-industrializados e recuo de 0,21% nos industrializados. Nos produtos de higiene e limpeza, o grupo de higiene teve queda de 4,24%, enquanto os itens de limpeza subiram 15,53%, puxados principalmente pelo sabão em pó.

Os serviços tarifados também registraram variação. O grupo teve aumento médio de 0,54%, com destaque para a energia elétrica, que ficou 1,34% mais cara em razão da bandeira tarifária amarela.

A pesquisa também atualizou o valor da cesta básica, composta por 13 itens essenciais. Em junho, ela passou a custar R$608,02, representando 0,401 salários-mínimos, com aumento de 3,67% em relação a maio. O principal destaque foi o café moído, que subiu 11,07% no mês e acumula alta de mais de 50% no ano, influenciado por quebras de safra no Brasil e no Vietnã.

O boletim completo está disponível para consulta no site da Unochapecó.

Fonte: Imprensa/Unochapecó

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